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Speedcuber brasileiro leva cubo mágico à população carente

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Cubo mágico

Entre os benefícios da prática estão a habilidade cognitiva, o raciocínio lógico e a perseverança

Com apenas 17 anos, Guilherme Barcellos possui o recorde de 6,9 segundos para solucionar o “cubo de Rubik”, popularmente conhecido como cubo mágico, um quebra-cabeça tridimensional e rotativo. De tanto ensinar seus amigos a soluinar o cubo, Guilherme resolveu criar o Instituto Mestre Cubo que oferece aulas on line no YouTube e em outras plataformas, doação de cubos, aulas para crianças de comunidade e professores que serão futuros multiplicadores da prática.

“Existem métodos que facilitam a resolução do cubo. À primeira vista pode parecer difícil, mas há estratégias que ajudam a chegar na solução”, explica Guilherme hoje considerado um speedcuber (como são conhecidos os praticantes do cubo que trabalham para desenvolver novos e mais rápidos métodos de resolução e buscam aperfeiçoar a sua técnica).

A EMEF Prefeito Nestor Camargo, em Barueri, na Grande São Paulo, foi uma das que recebeu a oficina do mestre cubo. A iniciativa foi do professor Diego Reis que queria levar diferentes atividades lúdicas. “Normalmente nas escolas públicas a oferta de atividades é mais limitada. Basicamente é futebol, basquete e outras modalidades com bola. Quando falei da oficina de cubo, muitos professores já conheciam o brinquedo, mas não conseguiam solucionar nem imaginavam o impacto positivo da prática. Com alguém explicando de forma detalhada, com técnica, despertou o interesse em levar esse conteúdo para dentro da sala de aula”, conta Diego.  

Para levar a prática às crianças, só a oficina não é suficiente. É necessário doar o brinquedo. “Quando vou em comunidades, por exemplo, eu levo os cubos e presenteio a garotada. Na maioria das vezes, é o primeiro contato que aquelas crianças têm com o cubo”, explica Guilherme.

Até hoje, a Mestre Cubo distribuiu centenas de unidades de cubos mágicos para crianças carentes da capital paulista. Heliópolis, a maior comunidade de São Paulo, esteve na rota e recebeu a visita do speedcuber. “Foi um grande desafio porque quando cheguei, as crianças estavam jogando bola e eu precisava convencê-las de que além da bola, o cubo é uma atividade legal e pode virar uma paixão, como aconteceu comigo e, de quebra, pode ajudar a aprimorar habilidades que futuramente serão muito importantes”, conta Guilherme. “Algumas crianças desistem logo no início, mas muitas se envolvem e até já aconteceu de algumas conseguirem solucionar o cubo rapidamente”, vibra ele.

“Minha ideia é que as crianças sintam essa paixão. E, de uma forma leve, possam desenvolver suas habilidades cognitivas e consequentemente desenvolverem persistência e sucesso na vida”, conclui Guilherme Barcellos.

Serviço:

Instituto Mestre Cubo
https://mestrecubo.com.br/

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